Foto em preto e branco de Maria Graça Ottoni, cabelos presos, sem brincos, com um relógio e de blusa básica escura.
Maria da Graça Ottoni Alves Pinto optou por unir o útil ao agradável para assinar sua linha de roupas: primeiro seu nome mais auspicioso, seguido do sobrenome que rende homenagem à sua cidade natal, Teófilo Otoni, no interior de Minas Gerais. Tudo isso há trinta anos atrás, num anexo de sua casa, onde se desdobrava entre as tarefas de mãe e profissional de moda
De lá para cá continua desenvolvendo uma feminilidade pautada no conforto e desprovida de afetação, o que lhe rendeu título de pilar na moda mineira e nacional quando o assunto é elegância sem esforço e atemporal. Seu trabalho com texturas, reciclagem de tecidos e resgate do ‘feito à mão’ figura semanas de moda e editoriais de revistas, chegando ao horário nobre da televisão onde virou ‘querida’ de figurinistas, atrizes e respectivamente das telespectadoras
Seja seda pura ou americano cru, seu trabalho rende ao vestuário um olhar que oscila entre pólos como toda a existência, nunca sendo uma coisa apenas, mas uma infinidade delas, e está aí o que no caso da Graça Ottoni poderíamos classificar como riqueza.
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